Encontramos aqui um meio simples e muitas vezes esquecido de saber mais sobre esses anos: as parábolas. Por elas, podemos entrever o dia a dia de Jesus em Nazaré. Como não reconhecer o amor da sua Mãe na parábola do filho pródigo? Como não enxergar a generosidade de São José no patrão que paga o mesmo aos trabalhadores da primeira hora e aos da última? Além disso, só quem trabalhou no campo pode descrever o plantio e a colheita com tanta precisão. Cristo tinha família, amigos e conhecidos, e por eles era conhecido como filho de Maria e de José, como carpinteiro, judeu piedoso e, enfim, como uma pessoa normal. Se os Evangelhos não nos contam mais episódios da vida oculta de Jesus, é porque esta se desenrolou com toda a naturalidade. E é nessa naturalidade que está a lição.