O livro apresenta a figura carismática e irreverente do Barão de Itararé que buscou incessantemente desmistificar a ideologia dominante através do humor. Mais do que o pseudônimo de Fernando Apparicio Brinkerhoff Torelly, o Barão de Itararé foi um personagem vivo e atuante, uma espécie de Dom Quixote nacional, malandro, generoso e gozador, a lutar contra as mazelas e os malefícios. Sumário - I. Apresentação; II. A palavra como arma contra os que tinham arma de verdade; III. Cheio de manha até na hora de nascer, sabe-se lá onde; IV. O estudante que não estudava, mas fez coisa melhor que isso; V. Na capital federal, com uma mão na frente e outra atrás; VI. Cientista maluco? Sério nas pesquisas, brincalhão nas apresentações; VII. E Apporelly, que era Apparicio Torelly, vira Barão de Itararé; VIII. Contra os fascistas, mas nem por isso com texto carrancudos; IX. Uma boa temporada à custa do governo, meditando nas prisões; X. De novo, A Manha. Relançar o jornal virou mania; XI. Um vereador popular e honesto, mas de carreira muito curta; XII. A era dos almanhaques; Almanaques d’A Manha, feitos com muita manha; XIII. Até os heróis entram em declínio. Mas este em grande estilo!