Micael Herschmann trata da inserção de jovens de camadas populares na dinâmica da cultura urbana, focalizando os movimentos funk e hip-hop, no Rio de Janeiro e em São Paulo, para refletir sobre as representações da violência no Brasil e na cultura contemporânea e para repensar as articulações entre Estado, sociedade e mercado. Analisa o contexto político da sociedade brasileira nos anos 1990, seguindo a radiografia do cenário musical desde a década de 1970, para compreender porque estes jovens e seu dia-a-dia conquistaram tanta atenção da mídia nos últimos anos, seja por sua música, seja pela atmosfera de pânico criada pela crescente criminalidade nas principais cidades do País.