Política e Arte contracenam em “O método da cena”, quando Jacques Rancière, um dos mais importantes filósofos vivos, responde aos questionamentos feitos por Adnen Jdey. Destrinchando temas presentes em outras obras como “A Noite dos Proletários: arquivos do sonho operário”, “O espectador emancipado” e “A Partilha do Sensível: estética e política”, Rancière usa a cena como metáfora; não a cena formal do teatro ou cinema, mas, segundo as palavras do próprio autor: “a manifestação de um dissenso, isto é, não de um confronto de opiniões, mas de uma redistribuição das coordenadas sensíveis.” para nos levar a entender os conflitos atuais no campo da cultura e da política.