A Crise das Esquerdas reúne importantes intelectuais brasileiros em ensaios e entrevistas, e tem o mérito de abordar sob diferentes enfoques temas relevantes, como o que significa ser de esquerda na atualidade Após décadas de hegemonia neoliberal, não são programas e políticas de esquerda que se apresentam como alternativa, mas nacionalismos conservadores e de direita. Na América Latina, experimentou-se um momento de ascensão de governos progressistas, para então haver um retrocesso, com derrotas eleitorais e deposição de presidentes eleitos – como foi o caso do Brasil, do Paraguai e de Honduras. O que há de errado com as esquerdas? Seria o resultado de uma crise civilizatória, com o declínio dos valores do humanismo, da justiça e da igualdade? Os programas de esquerda teriam perdido a capacidade de dialogar com os novos grupos sociais emergidos da revolução tecnológica? Neste livro, intelectuais – professores e ativistas – se reúnem para indicar a resposta a estas e a outras indagações que perturbam a militância e o pensamento das esquerdas. O livro reúne textos e entrevistas de: Cícero Araújo, Guilherme Boulos, Renato Janine Ribeiro, Ruy Fausto, Sérgio Fausto, Tarso Genro, Aldo Fornazieri, Carlos Muanis, Carla Regina Mota Alonso Diéguez, Carlos Melo, Moisés Marques e Rodrigo Estramanho de Almeida.A Crise das Esquerdas reúne importantes intelectuais brasileiros em ensaios e entrevistas, e tem o mérito de abordar sob diferentes enfoques temas relevantes, como o que significa ser de esquerda na atualidade. Após décadas de hegemonia neoliberal, não são programas e políticas de esquerda que se apresentam como alternativa, mas nacionalismos conservadores e de direita. Na América Latina, experimentou-se um momento de ascensão de governos progressistas, para então haver um retrocesso, com derrotas eleitorais e deposição de presidentes eleitos - como foi o caso do Brasil, do Paraguai e de Honduras. O que há de errado com as esquerdas? Seria o resultado de uma crise civilizatória, com o declínio dos valores do humanismo, da justiça e da igualdade? Os programas de esquerda teriam perdido a capacidade de dialogar com os novos grupos sociais emergidos da revolução tecnológica? Neste livro, intelectuais - professores e ativistas - se reúnem para indicar a resposta a estas e a outras indagações que perturbam a militância e o pensamento das esquerdas.