Em meio ao burburinho da Avenida Presidente Vargas, em pleno meio-dia de mais um tórrido dia de verão no Rio de Janeiro, chamava a atenção aquele senhor muito ereto, de baixa estatura, barba bem cuidada, vestido com uma pesada sobrecasaca cinza escuro e cartola preta. O coitado devia estar fritando de calor. Apoiado em uma bengala, ajustava seus óculos de aro fino e olhava para todos os lados com ar de espanto. Era Machado de Assis, renascido não se sabe como, em pleno século XXI. O que acontece depois, só lendo esse extraordinário livro de Jeanette Rozsas.