Um padre que reconta o mito do Jardim do Éden a partir de uma visão paranoica da história; um traficante numa cruzada por poder em meio a uma realidade dominada por milicianos; a escalada de uma guerra entre facções; o episódio lendário do Rapto das Sabinas recriado na terra sem lei do dinheiro do agronegócio; o relato de um repórter de política e o fim do jornalismo; o mito dos Argonautas rodando como uma presença imortal numa cidade morta. Em seis textos de alta voltagem literária, partes de um romance a ser montado e desmontado, monólogos numa peça teatral do fim do mundo, Arquetiprotótipos coloca em cena as forças nefastas de um país. Um livro cruel, distópico, alegórico, inventivo, quase surrealista, paródia sombria e atual da mais triste nação.