"De início, registro que a obra é riquíssima de conteúdo e vem vazada em linguagem técnica de apreensão fácil e agradável, a revelar a maturidade jurídica do autor que se posiciona abertamente sobre os temas com o cuidado de colacionar a recém jurisprudência que se constroi a partir da exegese do novo CPC. As reflexões doutrinárias do autor indicam que o novo CPC orienta-se a partir de uma base principiológica na qual se busca colocar os jurisdicionados como partícipes efetivos da solução nos embates processuais em busca da primazia do julgamento de mérito e da duração razoável do processo, caso não resolvida a disputa consensualmente. Assim, tem-se que a conduta dos atores processuais - Estado-Juiz, Partes, Advogados, Ministério Público, Defensoria Pública - há de se pautar na Ética e na moral, prestigiando-se o processo democrático, a lembrar passagem de D. Lucas Moreira Neves para quem: " [...]