"A garantia da existência para além das atuais relações dominantes no capitalismo dependerá de relações sociais capazes de engendrar um modelo de produção que não inviabilize a vida na sua particularidade, na sua diversidade e na sua unidade, isto é, na sua totalidade. Relações que bloqueiem ou impeçam, ao invés de ampliar, as contradições que levam às falhas ou rupturas no metabolismo entre sociedade e natureza. Como princípio orientador, este livro procura sustentar que, se de um lado, os rearranjos capitalistas decorrentes das mudanças no processo de acumulação do capital, impulsionadas pelo atual estágio do imperialismo, ampliam e intensificam as contradições no mundo do trabalho, gerando perdas e misérias às massas de trabalhadores, por outro, ensejam lutas cujas formas e conteúdos, como atestam determinadas lutas antissistêmicas na América Latina [...]