Este livro intenta enfrentar a tensão representativa entre o Poder Legislativo e o Poder Judiciário por meio de uma leitura filosófico-hermenêutica do instituto da representação política. Tendo como fio condutor a busca de uma convergência na construção de uma concepção política e uma concepção filosófica da representação no contexto do princípio da separação de poderes. O ponto culminante do livro, é a convergência pretendida, tendo como eixo o pensamento de Dworkin, a hermenêutica filosófica e o diálogo com autores como Luhmann e Habermas. Por fim, foi adotado o princípio da proibição de retrocesso social como eixo para o desdobramento da tese de que os juízes também precisam prestar contas à sociedade.