Apesar de tudo, a Rainha da Inglaterra titubeou. Executar uma rainha ungida por Deus, da mesma forma como seu pai fizera à sua mãe, Ana Bolena, era passar uma mensagem perigosa para os outros: a de que o sangue dos reis era tão vermelho quanto o do mais singelo dos mortais. Publicado pela primeira vez como parte de uma coleção de oito volumes chamada Crimes Célebres, a obra Mary Stuart conta a trágica história da Rainha da Escócia, desde sua infância até a disputa de poder com Elizabeth I e, por fim, sua sombria execução.