O que teriam em comum, além de serem gênios da literatura, escritores com mundos tão particulares quanto Machado de Assis e Isaac Asimov, Lima Barreto e Shakespeare, Goethe e Fernando Pessoa? Em três palavras- interesse por dinheiro. Nas melhores páginas desses e outros mestres encontramos personagens às voltas com as aflições e as delícias geradas pelo dinheiro. Com eles lê-se a história da moeda como se lê um romance em que as surpresas, por conta das aproximações inusitadas, se sucedem. Em 'A Aventura do Dinheiro', Oscar Pilagallo convoca James Bond, visista Aristóteles, ouve Noel Rosa, pede explicação a Freud, aconselha-se com Galbraith- enfim, faz a ponte entre a arte, a filosofia e a economia para contar a saga da civilização a partir dessa abstração que a impulsiona e ameaça. Abstração, sim, porque dinheiro é apenas uma metáfora, ainda que com o poder de mudar nossas vidas.