Heloísa tem 14 anos e, durante a internação num hospital para uma operação de apendicite, começa a refletir sobre si mesma. Depois de três anos da morte de sua mãe, um turbilhão de emoções agita seu coração, que vive o amor a seu pai querido, a memória idealizada da mãe, as tensões com o irmão quatro anos mais velho e o sentimento materno para com o irmãozinho de três anos. Para complicar tudo ainda mais, aparece Bárbara, querendo roubar-lhe o pai! Como poderia admitir isso?

Os leitores, especialmente as jovens, vão se identificar com Heloísa. Será fácil compreender suas artes e astúcias, mas sobretudo se emocionarão com ela, compartilhando sua necessidade de carinho, que se manifesta na rejeição à Bárbara, e a serenidade finalmente alcançada no desenlace, quando compreende o pai e começa a respeitar sua liberdade.