Os versos de um Crânio de um louco são mais sensatos que discursos ditos por aí com lucidez. Eles cortam, eles ferem como “fé cega, faca amolada”, mas nos consolam por ser vento contrário a tudo que é dogmático e fechado. A filosofia contida nesse “crânio” nos estimula a viver, a amar e a sofrer por tudo que vale a pena. Dimas, com este segundo livro, nos acerta em cheio, nos puxa pra leitura e reflexão do que deve ser a verdadeira poesia: saída aos borbotões do crânio de um louco. [ Jurandir Rodrigues Poeta e editor]