Como pensar hoje na escrita da histo?ria? Como enfrentar a pa?gina em branco que na?o se apresenta como um espac?o neutro, mas um espac?o onde quem escreve — o historiador — deixa rastros do passado e tambe?m os seus pro?prios rastros? Essas sa?o algumas das questo?es  colocadas pelos ensaios que compo?em Arte e pensamento: operac?o?es historiogra?ficas. Num primeiro momento, sa?o fornecidos o ritmo, o tom e os compassos por meio de discusso?es e reflexo?es sobre uma teoria da experie?ncia para a escrita da histo?ria, sobre a historicidade do arti?stico, sobre o inespeci?fico do contempora?neo, sobre o pensamento na fronteira, sobre a nomeac?a?o dos ano?nimos em Machado de Assis. A partir dessas harmonizac?o?es dissonantes e consoantes, iniciam-se 3 operac?o?es que delineiam o segundo momento do livro, cuja intenc?a?o maior e? fazer operar a escrita da histo?ria na imbricada conjunc?a?o histo?ria-arte-pensamento.