Escrito por dois de seus discípulos - Michael Löwy e Sami Naïr, que foram orientados por Lucien Goldmann na École des Hautes Études en Sciences Sociales nos anos 1960, o livro apresenta o método goldmanniano e suas aplicações possíveis, como estudos sobre religião, literatura, sociologia e comunicação. A obra de Goldmann representou um humanismo marxista radical que causou impacto entre os anos 1955 e 1975, sendo posteriormente marginalizada na França, primeiro pela moda do estruturalismo e, em seguida, pelo antimarxismo vulgar, hegemônico nos meios de comunicação. Crítico do determinismo positivista, Goldmann clamava pelos direitos da consciência e do sujeito no processo histórico, rejeitando o positivismo, o cientificismo, o materialismo vulgar e a sociologia conformista.