O livro na estante já teve as molduras mais solenes - e com as quais ainda convivemos – como "fonte do saber", "pedagogia do cidadão", "verdadeira alma do Brasil". E agora? A tese aqui defendida toca numa ferida: o vínculo tradicionalmente estabelecido entre literatura e representação de identidade nacional reservava para aquela um lugar privilegiado de verdade, mas reaparece aqui relacionado a "rituais mumificados de afirmação de prestígio".