Hoje, mais do que nunca, temos que reafirmar a necessidade de entrar na posse de nós mesmos, de conseguir que a nossa atividade emane de um núcleo central de convicções; precisamos evitar que venhamos a ser arrastados pelos acontecimentos como uma folha pelo vento, precisamos marcar nós mesmos e não as circunstâncias o ritmo das nossas vidas. Somos nós que temos de levar as rédeas da nossa vida. Pois quando perdemos a posse da nossa existência, perdemos a paz. É possível estar sempre em paz. E não em uma paz qualquer, imaginada como um viver sem nada que perturbe o nosso conforto. Fala-se aqui de uma paz duradoura, que resiste às agitações externas e às angústias internas; de uma paz que é interior e que pode ser comunicada aos familiares, aos amigos, aos colegas de trabalho, enfim, a todas as pessoas ao nosso redor. Nestas páginas incisivas, o autor oferece conselhos a todos os que a queiram obter e indica as suas fontes permanentes.