A difícil tarefa de educar os filhos não se esgota nunca. Ajudar nessa tarefa é um dos objetivos deste livro. No entanto, o maior objetivo dele é fazer com que pais e mães aceitem as limitações de seus filhos e, é claro, as suas próprias. As palavras humanizadas têm sempre a intenção de levar o leitor a entender que somos todos diferentes e precisamos nos encontrar ao longo da vida com aquelas coisas que realmente nos dão prazer e que podem ser desempenhadas por nós. Por outro lado, o autor deixa claro que há inúmeras coisas que não podemos exigir que nossos filhos sejam ou façam, porque eles jamais conseguirão, ou porque simplesmente não é o objetivo da vida que eles querem e podem levar. É justamente para a limitação, para a aceitação das diferenças e para o convencimento da singularidade de cada ser humano, filho ou não, que se dirigem as palavras de Geraldo Peçanha de Almeida. A linguagem direta e as experiências pessoais do autor não deixam dúvidas de que é preciso ser aquilo que podemos ser; do contrário, a frustração pode ser o resultado amargo a saborearmos por toda a vida.