O momento atual brasileiro experimenta o fruto incubado dessa cultura do mercado: a condenação à fome e à miséria das maiorias, a bagatelização fascista da vida, o nihilismo agressivo, a indiferença desapiedada, o desmonte de qualquer princípio ético. Podemos dizer, portanto, que vivemos num mundo de coisas vãs, que quer constantemente nos esconder o tanto de sofrimento humano e de sofrimento da natureza que ele exige para poder continuar funcionando. Por isso precisamos dizer com todas as letras: as promessas de felicidade deste sistema são falsas e mentirosas; ele não humaniza e nem realiza de fato as aspirações profundas do ser humano; ao contrário, recria sempre vanidade (vazio) e desumanidade. O conhecimento desligado de uma vontade de humanização gera apenas um saber sem amor e sem sabor. [...]