Neste livro, Kirsten Schultz tem o mérito de apresentar um estudo pioneiro da corte portuguesa transplantada para os trópicos no alvorecer do século XIX. Atenta à análise de determinadas continuidades e descontinuidades de práticas sociais no cotidiano da nova metrópole do Rio de Janeiro, a pesquisadora mostra de forma crítica e astuta uma imagem rica da complexidade sociocultural que caracterizava diversos ambientes daquela sociedade.