Uma mulher casada, Lis, e um homem solteiro, Herbert, apaixonam-se no final dos anos 60, início dos anos 70, vivendo esse amor clandestinamente. A história é interrompida pela moral vigente na época, e pela vida familiar de Lis que vê, no amor que sente pela sua única filha, a impossibilidade de romper o casamento. E é justamente essa filha, Liciane, que, trinta anos mais tarde, serve como elo entre aquele passado e o presente, quando encontra - durante a doença grave da mãe - uma velha caixa de charutos com lembranças e cartas trocadas pelos amantes.