Charles Chaplin e Albert Einstein estão entre os maiores protagonistas do início do século XX. Um encantou o mundo no personagem de um romântico vagabundo que marcou e se confundiu com a própria história do cinema mudo. O outro revolucionou conceitos muito arraigados na Física Clássica, como os espaços, tempo, energia, simultaneidade. Um sem usar as palavras. O outro usando linguagem matemática. Duas formas de expressão que a população em geral não familiarizada. Além da genialidade demonstrada, cada um em sua área de atuação, Einstein e Chaplin compartilharam uma enorme capacidade de concentração e de trabalho criativo, um inconformismo com relação ao poder e, no fundo, uma boa dose de esperança na humanidade, acreditando, respectivamente, no legados da Ciência e da Arte. São esses aspectos em comum, que vão além dos gênios, que Jader buscou aqui ressaltar.