O volume, que agora se oferece ao olhar atento do leitor, corresponde às Actas do Colóquio Internacional sobre Autoridade e Consenso no Estado de Direito. Nele se dá conta, de variadas perspectivas, do sentido e enlace do conceito {transfigurado em banalidade semântica) de consenso com o político - I Parte. Na II Parte, o tema torna-se mais íntimo e complexo ao (tentar) desvendar as delicadas relações da ideia central do Colóquio - o consenso - com entidades tão intangíveis como a Verdade e o Direito-Justiça. Não se procurou caminhar sobre a água, mas tão-só ser no dever-ser. Ao jurista não cabe criar a verdade mas é dever seu irredutível não se lhe eximir, sobretudo quando o dever-ser sobre que tinha sido edificado o castelo de Fehrbellin ameaça ruir. De resto, o casamento do jusnaturalismo com o juspositivismo deixou as suas marcas e os seus herdeiros.