Nesta obra, com originalidade, a autora entrecruza o conceito de indústria cultural com a produção da violência em sociedades massificadas para mostrar que o empobrecimento da experiência gera o esquecimento do outro, reduz o sujeito a um processo de objetificação, que não reconhece o movimento entre o eu e a alteridade. Com sensibilidade, fala da violência cultural sem embrutecer o espírito nem deslizar para a superficialidade.