O presente ensaio visa o estudo da América do Sul com foco especial no paradigma tempo-espaço de desenvolvimento. O novo ordenamento econômico, em vista às geoestratégias globais, é a realidade da presente modernidade. A queda das barreiras espaciais, as unidades estratégicas de produção e montagem, os blocos econômicos e a interconexão dos mercados estabeleceram uma nova dialética de fragmentação do espaço e de compressão do tempo. O paradigma tempo-espaço introduz as bases analíticas para o conceito de tempo-rítmico de desenvolvimento aplicado, neste estudo, à América do Sul. Na teoria geral do desenvolvimento não há subdesenvolvimento, mas tempos-rítmicos diferenciados para a atividade econômica com base em pressupostos de mudança e inovação. Como não houve mudança no modelo histórico-estrutural implantado, a América do Sul no ordenamento global é uma grande e vasta geografia onde ainda é preciso exercitar a capacitação de mudar e inovar. Mudar a maneira de pensar, reformulando as bases cognitivas, é uma indispensabilidade à realidade da competência global.