Publicado em 1928, o texto de estreia de Georges Bataille (1897 - 1962) inscreve-se definitivamente na história literária do século XX. Num registro surrealista dissidente do célebre grupo francês, a novela acompanha as descobertas, feitos e extravagâncias sexuais do narrador e de sua amiga Simone, dois jovens que vivem magicamente à margem da censura adulta, percorrendo um cenário de sonhos. O livro faz da história libertina um veículo de revelações profundas sobre o corpo, a vida e a morte. Sua dimensão libertária, inconformista e inovadora justifica uma longa linhagem de admiradores e discípulos que inclui Roland Barthes, Maurice Blanchot, Yukio Mishima, Raymond Queneau e Michel Foucault.