Lêdo Ivo tece uma narrativa que questiona o homem, a vida, a morte, o crime, a mentira, a verdade, mas que não se propõe a dar nenhuma resposta. Ao final do livro o autor é enfático: "Não há resposta". Ele deixa nas mãos do leitor o poder de escolha: "aceitar a mentira como uma verdade ou aceitar a verdade como uma mentira ou ficção".