No livro “Que venha a tempestade”, o autor Paul Bowles propõe en fazer o retrato de um determinado momento: o ambiente tumultuado da Zona Internacional de Tânger em 1952. O Marrocos era dividido entre um protetorado francês, um protetorado espanhol e a Zona Internacional, de confluência de pessoas de diversas nacionalidades e interesses. Nesse ambiente caótico o choque cultural é inevitável e Bowles consegue capturar essa atmosfera com uma escrita tão áspera quanto poética.