A única pista disponível para conhecer as últimas propostas do escritor Georges Perec (1936-1982) é o manuscrito de 53 Jours, que ele escrevia antes de falecer. O enredo do romance é o sumiço de um autor fictício, cujo paradeiro só pode ser descoberto pelo manuscrito que ele produzia antes de desaparecer. Cláudia Amigo Pino, professora da USP, traça um paralelo entre realidade e ficção para desvendar o processo criativo de um dos mais importantes autores da literatura francesa contemporânea. Sumário Agradecimentos Prefácio – Edson Rosa da Silva Introdução I. Literatura e Crítica da Criação 1. A literatura da criação: uma rede de processos2. A crítica da criação: a revolução e a reação da crítica genéticaII. Estética da Criação 3. O livro como manuscrito4. O manuscrito como livroEpílogo: A Inversão Final Anexo O Dossiê 53 JoursAlgumas questões técnicasBibliografia