O bem-estar sexual e reprodutivo ganhou reconhecimento como direito básico, consagrado no direito internacional. Mesmo assim, a realidade é diferente, dado que a sociedade, os programas de saúde e as agências internacionais estão entrincheirados em velhos modelos. Para que se concretizem esses direitos e se mudem essas realidades, são necessárias transformações fundamentais no pensamento e na prática. O livro retrata uma ampla gama de exemplos inovadores espalhados pelo mundo. Do teatro popular na Nigéria à pesquisa participativa no Reino Unido, de técnicas de dramatização no Camboja a visualização da saúde reprodutiva nos Andes, vinte e quatro capítulos revelam o valor das abordagens transformadoras do bem-estar sexual e reprodutivo. Tudo começa pela necessidade de envolver mais diretamente mulheres, homens e jovens na determinação dos caminhos para a mudança, e ficam claras as complexidades e as possibilidades de se tornar tudo isso real.