Bernhard faz um retrato cômico e implacável do meio artístico e da cultura austríaca por meio das conversas entre dois velhos amigos diante de uma pintura de Tintoretto. Por mais de trinta anos, Reger, um crítico musical octogenário, sentou-se no mesmo banco diante da pintura Homem de barba branca,de Tintoretto, no Museu de História da Arte de Viena. Ali ele reflete, dia sim, dia não, sobre a sociedade contemporânea, seus pares, a arte e os artistas, o clima e até o estado dos banheiros públicos. O amigo Atzbacher, um filósofo bem mais jovem, é convocado a encontrá-lo no museu num sábado, dia sempre evitado pelo crítico. E é através do seu olhar que passamos a conhecer mais sobre Reger a morte trágica de sua mulher, seus temidos pensamentos suicidas, a relação difícil com seu país e, por fim, qual o verdadeiro propósito daquele encontro. Tão pessimista como exuberante, rancoroso e ao mesmo tempo hilário no melhor estilo de Thomas Bernhard, o romance é composto de um único [...]Bernhard faz um retrato cômico e implacável do meio artístico e da cultura austríaca por meio das conversas entre dois velhos amigos diante de uma pintura de Tintoretto. Por mais de trinta anos, Reger, um crítico musical octogenário, sentou-se no mesmo banco diante da pintura Homem de barba branca,de Tintoretto, no Museu de História da Arte de Viena. Ali ele reflete, dia sim, dia não, sobre a sociedade contemporânea, seus pares, a arte e os artistas, o clima e até o estado dos banheiros públicos. O amigo Atzbacher, um filósofo bem mais jovem, é convocado a encontrá-lo no museu num sábado, dia sempre evitado pelo crítico. E é através do seu olhar que passamos a conhecer mais sobre Reger a morte trágica de sua mulher, seus temidos pensamentos suicidas, a relação difícil com seu país e, por fim, qual o verdadeiro propósito daquele encontro. Tão pessimista como exuberante, rancoroso e ao mesmo tempo hilário no melhor estilo de Thomas Bernhard, o romance é composto de um único [...]