Grande Sertão: Veredas guarda passagens ocultas, atalhos ainda secretos. A vereda pela qual Susana Lages escolhe palmilhar a obra-prima de Guimarães Rosa toma o nome de saudade, a “presença da ausência”. A autora, que é professora da Unicamp e tradutora, apresenta uma visão crítica e madura desse aspecto na literatura rosiana. Fugindo dos jargões herdados da tradução crítica luso-brasileira, ela analisa como se constitui o sertão existencial no ambiente da cidade contemporânea. Sumário Apresentação Introdução – Kathrin H. Rosenfield I. Entre Leituras Introdução1. O método do paradoxal2. Leituras da saudadeII. Entre Textos 1 Exercícios de saudade: dão-lalalão2. Conversas com tempo: Grandes Sertão: Veredas3. Via e viagens: BuritiIII. Post-Scriptum 1. As asas da interpretação: notas sobre anjos em Walter Benjamim e Guimarães Rosa2. Diabolias da dialética: Machado de Assis, precursor de Guimarães RosaFechamento Bilbiografia