"Feliz foi Adão, que não teve sogra nem caminhão", dizem - e escrevem - certas más línguas. Mas a Autora, também ela nora e sogra, pensa que já são horas de empreender a defesa dessa personagem central na vida da família, transformada em alvo fácil de gracejos e tiradas espirituosas. Por outro lado, porém, onde há fumaça, costuma haver pelo menos umas brasas: as sogras são humanas e têm defeitos, e algumas noras e genros, ao que parece, também. Por isso, estas páginas transbordam de orientações práticas e idéias-mestras destinadas a facilitar e enriquecer a convivência sogra/nora. O próprio Deus já tinha pensado na necessidade de ajudar as suas filhas neste tema tão espinhoso, e deu-lhes no Antigo Testamento uma pequena jóia literária: o Livro de Rute. E também não se esqueceu das noras, a quem se aplicam tantas passagens relativas ao quarto mandamento. Visto assim à luz do querer amoroso de Deus, o relacionamento sogra-nora - como aliás todas as relações familiares - revela-se bem mais do que uma simples questão de tolerância mútua: é parte integrante e essencial da missão que Deus confia a cada uma das suas filhas... e a cada um dos seus filhos.