A história lendária de são Cristóvão, mártir, no século III, explica o desenvolvimento dessa nova devoção.Servidor dos poderosos, Kynokéfale (réprobo, malvado), este era seu nome pagão, resolve procurar um outro senhor e chega à conclusão de que devia recorrer à Cruz, temida pelo demônio, a que temiam todos os seus antigos senhores. Procura, então, um velho monge que o orienta para o serviço do próximo, até o dia em que, na forma de uma criança sorridente, transportará o próprio Cristo, adotando o nome de Cristóvão. Acontecimentos relativamente recentes o tornaram o padroeiro dos motoristas. Sua devoção se alastrou, dado o extraordinário desenvolvimento do automóvel a partir do século XX. A novena projeta a vocação de transportador de Cristo no fundo da doutrina evangélica e ajuda os motoristas a se dar conta da importância de sua vocação.