É preciso que a Psicologia busque se aprofundar naquilo que é caracteristicamente humano. Do contrário, ela não poderá contribuir no diálogo dos que buscam saídas verdadeiras para os problemas pessoais e sociais que enfrentamos em nosso mundo conturbado. É preciso que ela se debruce sobre os sonhos que alimentamos em nosso íntimo, sobre nosso desejo de uma vida mais digna, sobre o sentido que queremos dar às nossas vidas, sobre as formas como podemos, de verdade, dar andamento às nossas mais legítimas aspirações. E isso não apenas em termos individuais, mas, também, em termos da comunidade que constituímos, entre nós humanos e com a natureza, mãe que nos rodeia.