Por que a escola não muda? Essa pergunta, para ser respondida, necessita ser dissecada bem no fundo da sua essência. Necessita ser analisada considerando a inter-relação que se forja no cotidiano escolar entre os atores do processo de ensinar e aprender. Relação essa que aponta caminhos, que mostra o que tem sido feito em seu interior e para onde se é possível caminhar. Enquanto uma instituição social, a escola tem encontrado limites para exercer o seu papel junto à formação daqueles que as suas portas cruzam e que demandam desenvolver competências cognitivas e socioemocionais cada vez mais complexas. Ela tem se situado num tempo que não esse, atual, e sim noutro, ainda passado. Com o olhar de dentro, um professor da escola pública que exerce o seu ofício de forma esperançosa e reflexiva se permite transitar entre os meandros da educação para, amparado principalmente pelo referencial das Teorias Crítica e Progressistas, bem como da Pedagogia Libertadora de Paulo Freire, (...)