A Europa dos anos 1920 assistiu ao surgimento da indústria cultural, da fabricação em alta escala de artistas, de ídolos políticos, de movimentos sociais estimulados pelos grandes meios de comunicação de massa. Com o surgimento da sociedade do glamour e do espetáculo, a política agora passava a ser feita pelo show. Os primeiros teóricos e críticos dessa nova era serão Horkheimer, Adorno e Benjamin, que vão denunciar seu caráter tanto sedutor quanto perverso. Finda a guerra, é Habermas quem retoma a crítica da política. Mas a televisão e, depois, a Internet serão estudadas por outros críticos alemães, como Anders, Kittler e Kamper, que, influenciados pela denúncia da técnica empreendida por Heidegger, trazem a discussão para os tempos atuais. A obra de Ciro Marcondes Filho complementa os estudos empreendidos pelos tomos I e V, já lançados, e leva ao leitor as discussões mais relevantes sobre a teoria da comunicação empreendidas por nomes de peso da cena alemã.