A Arquivologia encontra-se em pleno processo de mudança, de um paradigma clássico ou custodial para uma nova ordem pós-custodial1. Porém, para essas alterações, faz-se necessário quebrar os velhos preceitos oriundos das práticas arquivistas seculares para um (re)dimensionamento científico da área. E, a partir de uma perspectiva teórico-metodológica coesa, iniciar discussões para o preenchimento dessas lacunas tão visíveis neste campo. Desta forma, vale ressaltar que a constituição de uma terminologia para qualquer área do conhecimento encaixa-se nas mudanças de que a área necessita para tornar-se uma ciência, devendo ser uma atividade contínua, abarcando também as novas perspectivas apontadas pela dialética da (re)construção das Ciências e suas mais diversificadas interações com a realidade.