"A redemocratização do Estado brasileiro, entre outras vantagens, trouxe a procura pela humanização do ensino e a recuperação de um cabedal de estudos clássicos por vinte anos esquecidos em favor de uma tecnoburocracia que se apossou do governo em nosso país. Isto, na ordem concreta, significou o reaparecimento de matérias antes consideradas despiciendas para a formação de um bom advogado, promotor ou juiz. Novamente integram a grade curricular obrigatória em todos os cursos de Direito disciplinas como Filosofia, Ética, História do Direito, Psicologia. É neste sentido que se deve avaliar a recente resolução do Conselho Nacional de Justiça que exigirá tais conteúdos nas provas para ingresso da Magistratura e demais concursos públicos. No que tange à Teoria Geral do Estado, foi ela entendida de modo dinâmico como ligada à Ciência Política e não mais como mera introdução etimológica ao Direito Constitucional. [...]