Este livro contribui para a qualificação das práticas em clínica psicodinâmica do trabalho. A leitura permite um encontro com o sofrimento do outro, e, deste modo, mobiliza o desejo de contribuir com a luta pela saúde mental. A obra denuncia a perversão dos novos modelos de gestão e seus efeitos sobre a saúde do trabalhador, que tem vivido o desamparo e a solidão, originados das promessas da gestão pautada na qualidade total, na ideologia da excelência e na lógica produtivista. O massacre vivenciado pelos trabalhadores ganha voz, ao longo dos capítulos, por meio do espaço público de discussão que a clínica permite. Leitura essencial a pesquisadores, professores, estudantes, sindicalistas e profissionais de saúde e de gestão que, de modo científico, político e ético, buscam caminhos para transformar os modos de trabalho prejudiciais à subjetividade e a saúde do trabalhador.