Este livro traz uma nova compreensão do Direito, constituído não pelo homem, mas em função do homem. O autor dialoga com conceitos da metafísica e da fenomenologia para pensar o homem como o único ser existente que goza do privilégio de interrogar-se a si mesmo, permitindo o exame de seus próprios fenômenos. A primeira tarefa que se coloca ao homem é tornar visíveis tais fenômenos e, para isto, é necessário deixá-los ficar simplesmente da maneira como os vemos, sem qualquer tentativa de reconduzi-los a alguma coisa – algo que já estaria junto do mundo antes de ser conhecido, necessitando apenas da liberdade para ser desvelado.