O enredo se prende ao relacionamento entre o homem, o meio, a afirmação pessoal e a procura do sentido da vida. Eduardo, jovem engenheiro, ambicioso e preso à necessidade de realizar-se profissionalmente, sofre um acidente provocado pela vida atribulada que levava. Obrigado a ficar imóvel por alguns meses, angustia-se, desanima-se e questiona-se: Seria o ter coisas materiais a finalidade máxima? A idéia da transitoriedade da vida, que o acidente lhe trouxera, leva-o a concluir também que até aquela data sua vida fora quase que só estudo e trabalho, nada mais, e que dali para frente deveria aproveitá-la.