No mundo espiritual ele caminhou por um caminho de pedras e se sentiu o próprio homem de pedra. Pegou várias pedras em sua jornada e foi identificando as particularidades de cada uma delas, em especial um ônix negro, que lhe chamou muito a atenção. De tanto sofrer e se ferir nesse caminho, deu a si mesmo o nome de Dor, tamanho era o seu tormento naquele lugar. A partir daí, aquele espírito iniciou uma nova jornada, para desvendas os mistérios do reino mineral-cristalino, onde estavam guardados muitos mistérios do Criador, sob as bênçãos do Guardião Cristalino, dos pais e mães ancestrais, dos Orixás Oxum, Iemanjá e, especialmente, Oxumaré, um símbolo vivo do Arco-Íris Celestial. Se antes seu nome era Dor, com o tempo se tornou um curador de milhares de espíritos sofredores, passando a ser um pai da Vida, um tatá, um Guardião Celestial do Arco-Íris Divino, que assumiu o destino de muitos filhos do Criador, inundando-os por igual com o amor que transborda por todos os seus sete sentidos capitais.