Neste segundo número da Série Educação Popular, Cultura Rebelde é uma analogia ao papel e significado histórico da Educação Popular. Rebeldia que transcende o tempo e o espaço e, portanto, vale para o ontem e vale para o agora. A partir de reflexões, numa abordagem sócio-histórica, sobre as vivências político-pedagógicas - os desafios, a intencionalidade e as formas de atuação - os autores sustentam que a Educação Popular ainda não cumpriu inteiramente sua tarefa: a de propiciar a humanização e a libertação de todos os sujeitos que sofrem com as opressões e as exclusões políticas, econômicas e culturais. É essa tarefa que tem motivado a realização e consolidação de ações para fortalecer as iniciativas populares da sociedade civil para enfrentar a dominação e a restrição impostas pelo Estado brasileiro e pela forma de organização da sociedade contemporânea. O livro retraça a tradição de Cultura e Educação Popular dos anos 60, tendo em Paulo Freire o seu grande inspirador, e procura mostrar que ambas, como pensamento e como ação, estão vivas e presentes nos dias de agora.