O livro aponta sugestões sobre a compreensão do sentido do Direito, em seu encaminhamento por via de uma dimensão transdisciplinar de busca de sentido humanista de um Direito sensível por intermédio de pessoas afetuosas, com ênfase na inclusividade discursiva e na superação dos paradigmas funcionalistas e utilitários que inundam o ambiente jurídico. Aborda a compreensão da complexidade humana e de seus paradoxos e contradições internas externalizadas no desenvolvimento dos papéis judiciais, visando a captar o sentido do Direito através da concepção do sentimento do justo. Desenvolve nova visão do sentimento do justo, com emprego de metáfora criada com base na Teoria Quântica das Cordas, enfatizando os caracteres mais íntimos do julgador e a tecedura de seus vínculos sociais. Demonstra, também, o possível retorno prático de um humanismo cuidadoso e respeitador, com seus traços de acolhimento, empatia e ternura mesmo diante de uma sociedade tendente à desumanização. Propõe-se, com efeito, a redefinição de práticas judiciais com suporte na percepção de que a verdadeira liberdade democrática se inicia no respeito à pessoa e suas potencialidades e reflete-se no trato social conjunto.