Às vezes a novela critica os preconceitos de cor, gênero e orientação sexual. Logo em seguida, o programa de humor ri de mulheres, gays e nordestinos. Segundo Renato Janine Ribeiro, esse é um dos modos pelos quais a televisão manipula e banaliza o afeto das pessoas. Nesta coletânea de ensaios, o autor reflete sobre o papel da televisão dentro de uma sociedade democrática. Tal discussão aponta, como não poderia deixar de ser, para a problemática relação entre o público e o privado.   Sumário Prefácio Telejornal O riso precisa ser idiota? A novela e os novos costumes O sexo da TV A lei e a telinha O país que vendeu seu nome à TV O e que virou i Precisamos ser multimeios (ou a mídia velha e a nova) A escolha entre duas moralidades Capitu roubou a cena O afeto autoritário Marta Suplicy e a TV O sadismo discreto de nossas meninas Uma ignorância muito conveniente Ratinho e os direitos humanos Disque-Indignação Incesto ainda assusta? Inventar modas Prosa mineira Horror por todo o lado De quem é a culpa? A TV é totalitária? A Globo não aguenta o novo A arte e o povo Pátrio poder Religiões à venda Senta, levanta Cultura ou entretenimento O Brasil norte-americano A análise de Patrícia Abravanel sobre o crime A gincana do horror Um mundo sem imagens A TV que não é TV O clipe e a novapsique A TV e nósBravo Arte e ética Os telejornais segundo a ética O político e o sabonete A palavra sem Eros Uma dominação ambígua Os atrativos da realidade O melhor das regiões Prazer por procuração A pornografia leve de nossos canaisO Poder Público Ausente: A TV nas Mãos do Mercado O poder público e a TV Sobre demótico e democrático O auge da demissão do poder público: o intervalo comercial como modelo para a programação Novos poderes: Ministério Público e ONGs O problema político: Falta de vontade de promover uma informação verídica e uma formação responsável Ética e política 1: A moral reduzida ao sexo Ética e política 2: A concentrada na corrupção Outras ausências da TV Conclusão 1: Sobre a televisão Conclusão 2: Mercado, cidadania, culturaO Sentido Filosófico desta Discussão