Quando perguntado na escola o que queria ser quando crescer, o autor disse que queria ser branco, porque existia uma crença na sua comunidade de que só os brancos poderiam prosperar, a famosa frase vida de branco, que na verdade seria vida de rico. Ele temia ter que ser pobre por ser negro, como muitos alegavam. Com a guerra civil no país, ele acaba se refugiando no país vizinho, Namíbia, onde também encontrou as diferenças econômicas e raciais. Porém, a Namíbia era muito pequena para os seus grandes sonhos, então acaba indo para a África do Sul, onde existia mais oportunidades de emprego.A vida na África do Sul não foi fácil, morou nas ruas da Cidade do Cabo, comendo alimentos de caridade, que eram destinados aos moradores de rua. Seis anos depois ele ainda não tinha um emprego fixo e atribuía o problema ao racismo, buscou a solução na espiritualidade e descobriu que era possível curar o racismo com o amor.