Este trabalho objetiva, em linhas gerais, a descobrir como o fenômeno da terceirização é tratado pela ordem jurídica brasileira e como tem afetado a configuração da relação empregatícia (e, com isso, a proteção trabalhista ao trabalho livre assalariado de forma geral). Em suma, apresentam-se alguns mecanismos que se prestam a regularizar (ou a civilizar) a prática da terceirização no Brasil e aborda-se a premente necessidade dos operadores do Direito de valorizar os conceitos de dependência (técnica ou econômica) e de especialização, na avaliação da licitude das relações de trabalho terceirizadas.