"Esta obra é uma Coletânea de Crônicas e Contos, mirando os temas marcantes do pais como: as amarguras dos idosos; as mancomunações políticas, os descasos com as doenças do povo; o Estado Mínimo e a Previdência Social. Dentro desta ótica irônica, critica o abandono das pessoas idosas; os conchavos políticos; a mercantilização da saúde; a ausência do Estado para governar e a aposentadoria pé na cova. Defendendo as pessoas idosas e a previdência social do Brasil como foco principal o autor discorre também sobre a evolução natural, observando toda a existência, desde a simplicidade dos caipiras rurais até as complexas elites urbanas; ao começar pela humildade dos caboclos até os intrincados conhecimentos dos cientistas biológicos e físicos nos estudos da lógica humana. Sem perder o senso crítico e a lucidez o autor reflete ainda sobre as diversas maneiras que se podem envelhecer: pode ser velho ou idoso dependendo do enfoque. Velho, portanto, é a pessoa que perde as esperanças e passa a reclamar de tudo e todos como se nada valesse a pena, e idoso é o indivíduo que ainda descortina um novo porvir, e até então passa a sonhar com futuro feliz. Para o velho a vida fenece em cada noite que termina e para o idoso ela se renova a cada dia que amanhece. Tudo depende de como se encara esta fase da vida e de como se vê o papel da sociedade, que se transforma com o passar do tempo, fazendo com que esta obra seja apreciada por leitores de todas as idades. "